O fim das sacolas plásticas distribuídas em supermercados do Estado de S. Paulo está gerando polemica e confusão entre os consumidores e órgãos ligados ao meio.
A partir de hoje, dia 25 de janeiro as famosas sacolas plásticas estarão extintas dos supermercados em todo o estado de São Paulo. Uma lei municipal que passa a vigorar hoje proíbe os estabelecimentos a fornecer gratuitamente as sacolas. Os clientes deverão recorrer as já conhecidas bolsas retornáveis, feitas com material resistente que pode ser usada diversas vezes, caixas de papelão e as sacolas biodegradáveis, que estarão a venda nos supermercados por R$0,19. O valor foi fixado em acordo com a Associação Paulista dos Supermercados.
Mas tal medida está dando o que falar. Em nota o Idec, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor deixa claro que a iniciativa de reduzir os danos ambientais causados pelo uso do material é louvável, mas que o consumidor não foi suficientemente instruído com todas as informações necessárias para a retirada das sacolas.
Lisa Gunn, coordenadora executiva do Idec explica que o consumidor está cheio de dúvidas. Desde as mais simples, como se deve ou não embalar detergente junto com comida, até questionamentos sobre o valor das sacolas biodegradáveis, que serão fornecidas a R$ 0,19. De onde vem esse valor? Quanto custava a outra sacola, cujo valor estava embutido nos produtos? Esse valor de R$ 0,19 vai subsidiar a compra das sacolas reutilizáveis?
A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente de São Paulo e só valerá na capital, mas em acordo assinado com a Associação Paulista de Supermercados, outras cidades também deverão cumprir, mas não sujeitas a penalizações.
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